Pau Brazil 1924 – 1928
Depois de uma viagem ao Rio de Janeiro no Carnaval e às cidades históricas de Minas Gerais, para mostrar o Brasil ao poeta Blaise Cendrars, Tarsila contou que descobriu em Minas as cores que gostava na infância, as cores caipiras. Seus mestres diziam que ela não deveria usá-las, mas depois desta viagem, a pintora, que tinha muita personalidade, passa a usá-las e também mostra o Brasil rural e urbano em suas telas. Ela sempre quis ser a pintora do nosso país. Além das cores e do tema, Tarsila usava a técnica cubista que aprendeu em Paris anteriormente. A partir desta viagem, seu trabalho ficou conhecido como Pau-Brasil.
- RELIGIÃO BRASILEIRA I, 1927, óleo sobre tela, 63x76 cm, Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo Certa vez, quando Tarsila chegou de viagem no porto de Santos vinda de Paris, foi comprar doces caseiros em uma modesta casinha. Ao entrar, seu olhar foi direto: ‘à cômoda alta, com o altar doméstico sobre a toalhinha de crochê muito branca, os santos dispostos à volta e os vasos com as flores coloridas de papel crepom. Fiz um rascunho rápido e guardei a imagem bem viva na memória. Comecei a pintar logo depois.’ (depoimento da pintora).
- MANACÁ, 1927, óleo sobre tela, 76x63,5 cm, (P094), Coleção Simão Mendel Guss, SP, SP Quadro de colorido magnífico, forte e harmonioso. A flor do Manacá se destaca na frente da montanha azul, com uma liberdade de cores e formas cada vez maiores e com mais personalidade, caminhando para uma futura mudança de fase em sua arte.
- O MAMOEIRO, 1925, óleo sobre tela, 65x70 cm, (P085), Coleção de Artes Visuais Do Instituto de Estudos Brasileiros – USP, SP, SP Esta era a obra preferida do escritor Mário de Andrade. Ele elogiou muito a figura do Mamoeiro, tão típica da nossa flora. Quadro da fase Pau-Brasil, mostrando a paisagem rural brasileira. A infância que Tarsila passou nas fazendas de seu pai influenciou muito sua obra, tanto pelas cores, como também pelos temas.
- A FAMÍLIA, 1924, óleo sobre tela, 79X101,5 cm, (P078) Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri, Espanha A pintora retratou também o nosso povo. Aqui, uma singela família do interior, com seus animais de estimação. Era um retrato de uma típica família trabalhadora da época, em um Brasil recém saído da escravidão, que ainda não sabia quais os rumos a serem tomados para se tornar um país desenvolvido.
- SÃO PAULO, 1924, óleo sobre tela, 67x90 cm, (P076) Pinacoteca do Estado de São Paulo. Aquisição do Governo do Estado de São Paulo, 1931. A tela retrata a mais emblemática paisagem do espírito moderno da cidade de São Paulo na época, o Vale do Anhangabaú. É mais uma das telas da fase Pau-Brasil em que Tarsila mostra desta vez o Brasil urbano com a técnica cubista e as cores caipiras.
- MORRO DA FAVELA, 1924, óleo sobre tela, 64,5x76 cm, (P074), Coleção Hecilda e Sergio Fadel, RJ, RJ. Tarsila escreveu depois da viagem a Minas Gerais em 1924: ‘Encontrei em Minas as cores que adorava em criança. Ensinaram-me depois que eram feias e caipiras... Vinguei-me da opressão, passando-as para as minhas telas: azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante... Pintura limpa, sobretudo sem medo dos cânones convencionais. Liberdade e sinceridade, uma certa estilização que a adaptava à época moderna.’ Tela magnífica com todos os elementos citados acima pela pintora.
- E.F.C.B., 1924, óleo sobre tela, (P073), Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, SP Este quadro também foi feito depois da viagem do grupo modernista com Blaise Cendrars para o Rio e as cidades históricas de Minas Gerais. Nele, a influência do pintor Fernand Léger é evidente na composição, mas a marca da fase Pau-Brasil de Tarsila também aparece com as cores, e o tema urbano brasileiro da Estrada de Ferro Central do Brasil no Rio de Janeiro.
- CARNAVAL EM MADUREIRA, 1924, óleo sobre tela, 76x63 cm (P072), Fundação José e Paulina Nemirovsky, SP, SP O poeta francês Blaise Cendrars, amigo de Tarsila e Oswald veio conhecer o Brasil em 1924. Eles e um grupo de amigos modernistas, passaram o Carnaval no Rio de Janeiro e a Semana Santa nas cidades históricas de Minas Gerais. Esta foi uma das obras que resultaram desta viagem. A pintora trouxe a Torre Eiffel de Paris e a inseriu no meio da favela do Rio, usando cores caipiras e a técnica cubista.
- AUTORRETRATO I, 1924, óleo sobre placa de madeira aglomerada (P070), Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo Tarsila ousava em seu visual, com roupas dos costureiros mais famosos de Paris como Paul Poiret e Jean Patou. Mas a forma que usava o cabelo todo puxado para trás, com seu rosto oval perfeito, o batom vermelho salientando sua boca e os longos brincos suspensos, fazia com que ela se destacasse mesmo nas altas rodas de Paris dos anos 20. Neste autorretrato ela se mostra bela e sedutora, de modo inusitado, com seu rosto suspenso no espaço.
- A CUCA, 1924, óleo sobre tela, 73x100 cm (P067), Musée de Grenoble, Grenoble, França Em carta à sua filha Dulce, em fevereiro de 1924, Tarsila escreveu: ‘Estou fazendo uns bichos bem brasileiros que têm sido muito apreciados. Agora fiz um que se intitula A Cuca. É um bicho esquisito, no mato com um sapo, um tatu e outro bicho inventado.’ A tela foi adquirida pelo Fonds National d’Art Contemporain da França em 1926 e posteriormente depositada no Musée de Grenoble, em 1928.
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